domingo, 29 de julho de 2012

Fangirling

Então, quero deixar meu blog mais atualizado e resolvi postar de novo rç
Acho que a maior parte das pessoas que me conhecem já estão cansadas de me ouvir falar sobre o assunto.
Essa postagem é sobre gays.
Quando eu vejo pessoas estrangeiras na rua conversando, eu tenho vontade de pedir pra acompanhá-las e ficar escutando. Claro que eu não faço isso, mas eu acho muito legal ver pessoas falando em outras línguas. Não é uma admiração do tipo "nossa, que bacana", está mais pra "UIDHBUIOABFADUGDAS *surta*", eu tenho vontade de rir porque eu acho muito legal mesmo, eu queria ficar escutando essas pessoas conversarem só pela conversa.
É mais ou menos isso que eu sinto pelos gays.
-
Aqui a minha postagem falando sobre a casa dos gays.
Acho que o exemplo que eu dei sobre estrangeiros já esclareceu tudo, eu nutro uma paixão platônica por gays. Eu realmente acho que eles são mais bonitos, lindos, perfeitos, mas é extremamente importante que eles sejam gays, por isso a paixão é platônica.
Fazendo barracos no orkut, eu costumo ouvir caras chatos me acusarem de "heterofobia" e dizerem que eu idolatro demais os gays. É claro que eu não sou "heterofóbica", mas é verdade que pra mim os gays são deuses.
Isso é meio estranho. Eu não sou um cara gay e por isso não sei como eu reagiria a uma fã maluca se eu fosse um, mas acho que eu não gostaria nem um pouco. Eu não quero desagradar os gays então eu não sei como lidar com isso.
Agora vou contar os casos lol
Outro dia eu entrei num ônibus e tinha vários lugares vagos, mas todos estavam no sol. Depois que o ônibus parou em sei lá que ponto, desceu um monte de gente e eu resolvi procurar um lugar na sombra. Eu olhei pra trás e vi o cara gay mais perfeito do mundo. Não preciso nem dizer do lado de quem eu sentei rç Ele era efeminado e teve uma hora que ele atendeu o telefone. Eu estava surtando internamente pela perfeição do cara, mas eu não queria rir nem nada porque né, o cara ia achar que eu era doida ou que estava zombando dele.
Também teve uma vez que eu estava no shopping com as minhas amigas e eu resolvi comprar um marca texto. Quando eu cheguei lá tinha um cara gay comprando marca textos e eu até comentei com ele que eu ia fazer a mesma coisa. Como qualquer pessoa ele ficou perguntando os preços e as marcas pra atendente e eu até aproveitei pra escolher mentalmente o meu enquanto isso. Depois chegou um outro cara gay que tava com ele e os dois ficaram palpitando sobre quais cores eram mais legais, se a marca tal só tinha amarelo etc e tal, e eu fiquei surtando internamente. Quando a mulher terminou de atender o cara ele ainda me perguntou se eu já tinha escolhido o meu *lágrimas*.
Ah, depois que eu comprei o meu marca texto minha amiga foi comprar também, acho que a cidade inteira foi comprar marca texto lá na loja naquele dia rç
Pelos casos que eu contei parece que eu sou que nem aquelas divas das novelas da globo que sempre têm aquele amigo gay efeminado, mas na verdade eu surto por todos os gays que consigo identificar (menos os chatos). Acho que por eu ser essa doida eu não tenho um melhor amigo gay brinks você sabe quem, eu acho que eu espanto todos ._.

sábado, 21 de julho de 2012

Até onde vai a falácia do escocês

Olá, estou há um século sem postar aqui e não sei por onde começar.
Acho estranho escrever como se estivesse falando com alguém, mas também é estranho escrever como se eu estivesse sozinha lol
Essa postagem anda na minha mente faz um bom tempo, e mesmo tendo passado um pouco da hora, vou escrever do mesmo jeito, já que pra mim ela serve pra qualquer momento.
-
Explicando a falácia conhecida como "do escocês", ela acontece quando se diz "homens de verdade não usam gravatas", "crianças de verdade brincam na terra", "assassinos não são cristãos de verdade". É claro que usar gravata não vai fazer cair o você sabe o que de homem nenhum, e por aí vai.
Normalmente quando vejo pessoas usarem essa falácia, elas estão tentando defender um determinado grupo excluindo dele qualquer um que tenha uma atitude que ela reprova.
Mas não foi pra explicar a falácia que escrevi a postagem.
Na verdade, foi pra mostrar que às vezes, pessoas são acusadas de usar essa falácia sem estarem usando.
Recentemente vi um vídeo no youtube falando sobre feminismo - assunto da moda agora rs - em que o cara diz que as feministas não podem excluir mulheres que defendem a superioridade delas do feminismo, já que tanto as que defendem igualdade quanto as que defendem superioridade lutam pelo mesmo objetivo: os direitos das mulheres.
Mas elas podem!
Que o feminismo defende as mulheres, isso é inegável, mas só porque esse é o foco do movimento, não significa que esses direitos podem passar por cima dos homens.
Como todo o mundo já cansou de ouvir, feminismo defende igualdade. Se a igualdade é conseguida dando direitos às mulheres, aos homens ou o que for, não importa, se oprimir alguém não é igualdade.
Logo, quem defende a superioridade das mulheres não é feminista de verdade, e não há falácia do escocês nisso, assim como não existe falácia do escocês quando se diz que adultos não são crianças de verdade ou que ateus não são cristãos de verdade.
Do mesmo modo que a definição de criança exclui adultos e a de ateísmo exclui o cristianismo, a definição do feminismo exclui a misandria.
-
Quando determinados assuntos tem interpretações equivocadas (por exemplo, o feminismo), é mais difícil perceber que o erro está em acusar certas afirmações de falaciosas, e não nas próprias afirmações.
O post terminou tosco, parece que estou dando uma lição de moral kkkk
Enfim, é isso 9bgs pra quem está lendo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Volta às aulas (em breve)

Estou escrevendo sem ter muito o que falar. Esta postagem provavelmente vai ser um desabafo tosco lol.
Como sempre, estou muito triste com a volta às aulas, que começam pra mim no dia 6.
Algumas pessoas dizem "ainda bem que as férias estão acabando, estou com saudades da escola". Eu não entendo essas pessoas.
Até que eu gosto de algumas coisas na escola, como muitos professores, meus colegas, as coisas interessantes que eu aprendo, e como o dia parece render (para os estudos) por eu ter acordado cedo.
Mas, eu acho que essas coisas simplesmente não compensam se for pensar na falta de tempo tremenda que a escola me proporciona, sem falar em provas chatas e coisas que eu não quero estudar. É super chato não poder fazer nada na sexta durante a tarde porque eu tenho que ficar estudando pra maldita prova de sábado (até que eu gosto de acordar cedo no sábado, o problema é estudar na sexta), é super chato eu ter a maior dificuldade pra encaixar horários de médico e dentista, e é super chato que qualquer curso que eu faça tem que ser durante a noite e, além de me deixar cansada na hora em que eu chego em casa e de ter tarefas e provas próprias, atrasa a minha tarefa da escola (eu tenho que entregar tarefa na escola toda sexta, normalmente eu só arrumo tempo pra fazer na quinta durante a noite).
Eu felizmente já terminei o curso de inglês, o problema é que minha mãe já arrumou outra coisa pra eu fazer no lugar - francês. Não que eu não queira aprender, só que eu quero férias, poxa!
Sem falar que só de pensar no próximo horário de verão, tão longe, eu já me desanimo. Essa droga de horário de verão é uma maldição na minha vida. Eu que antes consigo acordar com facilidade durante as manhãs, fico morta e quero dormir até ficar velhinha e enrugada, não consigo dormir cedo, fico sem fome na hora do café da manhã, como um pouquinho sem vontade, passo mal por causa disso quando chego na escola, e quando paro de passar mal fico morrendo de fome por ter comido pouco no café.
E ainda tem o calor do inferno que é aqui em Cuiabá. Eu não consigo nem caminhar na hora do almoço direito por causa desse sol do capeta, e isso me impede de comer em vários restaurantes que são perto da escola.
Eu simplesmente não quero passar por isso de novo.
Se pelo menos o dia tivesse mais horas, ou se as férias fossem mais frequentes, ou se eu tivesse 3 dias de final de semana (ou tudo ao mesmo tempo 8D).
Mas desse jeito não dá, eu não consigo ficar animada.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A casa dos gays

Olá pessoal q
Faz algum tempo que eu quero falar sobre isso. Finalmente venci minha preguicite aguda :D
Estou curiosa pra saber o que vão pensar depois de ler o título da postagem.
O post está lyndamente ilustrado com duas ibagens de celebridades que eu procurei no google.
Eu já tinha até esquecido que queria falar sobre isso, eu me lembrei quando estava na casa da minha amiga e a gente estava conversando sobre Pollys. Ela disse que a maior parte das Pollys dela tinham cabelo "de verade" (é de plástico mas parece cabelo de gente), e só uma tinha aquele cabelo de plástico grudado, e ela disse que achava que todos os Ricks tinham cabelo de plástico grudado.
Aí eu me lembrei dos "gays"...
-
Quando eu estava na quinta série (10-11 anos) e ainda morava em Rio Branco, eu e a minha melhor amiga decidimos travestir os nossos Ricks.
Ricks são os bonequinhos homens da Polly.
Eu fui pra casa dela levando retalhos que eu tinha conseguido de graça com a costureira que minha mãe ia (eu tinha usado os retalhos pra fazer um trabalho de escola, mas tinha sobrado um monte, alguns eram bem grandinhos) e o único Rick que eu tinha, um mágico que vinha com cartola, três coelhos, e uns negocinhos de fazer "mágica". 
Ela estava com um Rick de cabelo "de verdade" hilário. Eu nunca tinha visto antes um Rick com cabelo assim. Acho que era daqueles que vinham com um cachorro, mas eu não tenho certeza.
Nós, como um exemplo de talento em corte e costura, fizemos umas roupinhas horrorosas desfiadas, com durex e cola. 
O meu Rick nós nomeamos de "Ricka" e o dela de "Priscila". A Ricka tinha um tomara que caia vermelho com uma fenda na perna e a Priscila tinha uma saia preta, grafite, sei lá, com fenda na perna também, e uma blusa frente única do mesmo tecido, só que virado ao contrário (eles eram diferentes de um lado e de outro), e ela também tinha glitter no cabelo "de verdade" dela, a minha amiga passou um meio dourado pra deixar o cabelo com brilhinho e fez uma "flor" com glitter preto e vermelho.
A gente não fez sapato, e como os sapatos das Pollys não cabiam nos pés dos Ricks, elas ficaram descalças mesmo.
Aí lá em casa eu construí uma casa pra elas com papelão, ela tinha três andares, as paredes eram forradas com os retalhos que sobraram (e glitter), e os cômodos tinham tapetes. Os móveis eu usei alguns que vieram com as Pollys, outros eu mesma criei.
A Ricka e a Priscila eram casadas e viviam uma linda história de amor, de vez em quando eu também colocava as minhas Pollys na casa, que eram amigas que apareciam quando eram convidadas ou quando tinha festa. Sempre que aparecia alguém lá em casa eu tinha que mostrar "a casa dos gays" kkkk



No meio da quinta série eu mudei pra Cuiabá, e a minha amiga me deixou ficar com a Priscila.
Eu tive que fazer uma casa nova, porque a antiga ficou toda amassada e bugada com a viagem, essa era um pouco menor e feita de papel, mas ficou mais certinha e resistente, por ter ficado mais simétrica.
Aí a minha vó decidiu estragar tudo me dizendo que as travestis não se casam com outras travestis, e sim com homens. Mas é claro que saber disso não impediu que a Ricka e a Priscila continuassem se amando. Aliás, não tem vários casos de homens e mulheres que decidem trocar de sexo quando já estão casados, mas continuam com os mesmos parceiros?
Hoje eu não tenho mais a casa dos "gays", mas ainda tenho a Ricka e a Priscila, e elas já estão casadas há 5 anos (se for contar que elas se casaram na minha 5ª série LOL).
-
Pronto, agora eu já contei sobre as minhas lindas brincadeiras de infância rssssssss

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Postagem pra dar fome sobre Anápolis

Novamente, eu não morri.
Eu queria postar com mais frequência, mas até mesmo quando eu tenho tempo me dá uma preguiça danada, ou eu arrumo outra coisa pra fazer.
Não sei o que acontece LOL
-
Mas então, essa postagem é sobre a viagem que fiz pra Anápolis, minha cidade natal, em Goiás.
Lá estava bem fresquinho, e é verão. Eu vestia calça pra sair de casa, e de noite eu também levava uma blusinha de manga, e dentro de casa também era bem fresquinho, nem precisava de ar condicionado. Em comparação aqui em Cuiabá tá um calor do capeta (não me diga).
E é claro que eu matei a saudade da comida.
Acho que Anápolis deveria ser local para turismo gastronômico kkkk
-
A minha mãe contrabandeou trouxe de lá um pacote de rosquinhas de cerveja da padaria (contrariando minhas expectativas, não consegui achar uma foto que fosse dessa bendita rosquinha. Ela é comprida, torcida como uma trança, durinha e tem um monte de açúcar cristal grudado) e um pacote café Rancheiro em pó (mas sobre isso eu nem ligo porque não gosto de café).
Eu me empanturrei de biscoito de queijo, pão de queijo e enroladinho de queijo.
O biscoito de queijo daqui de Cuiabá é esquisito e tem um formato de pão de queijo amassado. Não que seja ruim, é só que é muito diferente do de Goiás, que normalmente tem formato de rosquinha com um furo no meio e é uma delícia (alguns são mais durinhos, daqueles que derretem na boca, enquanto outros são mais macios, como uma versão não puxenta do pão de queijo).
-
O caso do enroladinho de queijo é mais sério.
O problema é que ninguém aqui em Cuiabá faz ideia do que seja enroladinho de queijo.
Eu explico, enroladinho de queijo é a coisa mais gostosa do mundo.
Eu nunca encontrei em nenhuma padaria daqui enroladinho de queijo pra comprar. Normalmente os vendedores me olham e perguntam "enroladinho de queijo?????" fazendo uma cara de WTF. Eles imaginam um enroladinho de salsicha só que com queijo, o que seria uma coisa horrível, com a massa fina e meio dura, e um queijo seco.
Enroladinho de queijo é um pãozinho macio e delicioso recheado com um queijo sempre gostoso, mesmo que já esteja frio. Tem vezes que tem queijo ralado por fora, tem vezes que tem coco ralado, tem vezes que tem ele tem aquele negócio molhadinho doce e com coco ralado que põem nas roscas, e tem vezes que não tem nada. Todos são gostosos. LOL
Não consigo compreender como é que não vendem essa delícia aqui!
-
Eu também comi queijo de trança. Esse eu já achei em Cuiabá. Já comi alguns gostosos, outros eram muito duros e salgados, mas até os gostosos não se comparam com o de Anápolis. Eles desfiam (sempre é mais legal desfiar o queijo antes de comer rss) e mesmo assim são macios e gostosinhos.
E pamonha.
Eu não tomei caldo porque toda vez que eu ia na pamonharia eu queria comer pamonha. Não que eu não goste de caldo, eu adoro, mas é que eu tinha que matar a saudade da pamonha, e aqui em Cuiabá já tem uma pamonharia que vende um caldo de milho muito gostoso.
A minha pamonha preferida é a de sal. Mas eu acho que ela deve ser mais difícil de fazer, porque normalmente as de doce aqui de Cuiabá são macias e gostosas (não tanto quando as de Goiás) enquanto as de sal são duras e puro sabugo. Felizmente, as de Anápolis eram todas perfeitas.